Muitas vendas não são concretizadas pela omissão de informações por parte dos corretores de imóveis. Geralmente, o profissional não informa algumas despesas extras, devido ao receio de assustar o comprador. O cliente está cada dia mais informado, logo, desiste da compra quando percebe algum tipo de negligência. Por isso, o corretor deve explicar as vantagens e as desvantagens dos custos extras, como por exemplo:
Custo Efetivo Total do Financiamento:
Ao comprar um imóvel financiado, o corretor deve falar sobre o Custo Efetivo Total do Financiamento (CET). As pessoas tendem a olhar apenas para as taxas de juros, no entanto, não prestam atenção no CET. Trata-se do percentual de aumento da parcela mensal do financiamento. O CET não inclui somente os juros, mas também os seguros de morte, invalidez permanente e de danos físicos do imóvel, além da tarifa mensal de serviços administrativos, a tarifa de avaliação do imóvel e impostos, como o Imposto de Operações Financeiras (IOF). Ou seja, o cliente deve calcular o valor total pago no imóvel pelo CET.
Atrasos:
Toda obra tem o risco de atrasar e, no Brasil, 90% das construções não ficam prontas no prazo determinado. Por isso, se o cliente comprou um imóvel na planta e paga aluguel, informe-o sobre os riscos de atraso e, se possível, o tempo de duração que isso pode levar. O cliente precisa se organizar afinal, durante alguns meses irá pagar aluguel e condomínio, além das parcelas do financiamento. Os contratos costumam prever um atraso de 180 dias, no Brasil há registros de obras que tiveram mais de um ano de atraso. Por isso, a importância de uma orientação qualificada por parte do corretor.
Escritura pública
Quem compra um imóvel à vista precisa fazer uma escritura no Tabelião de Notas. O valor e as regras de cobrança das escrituras públicas variam de acordo com o estado. Para saber o custo das escrituras na sua região, acesse a página do Instituto de Registro Imobiliário do Brasil. Em São Paulo, dependendo do tamanho do imóvel, a escritura pode chegar a R$ 3 mil, enquanto que, no Rio de Janeiro, o valor médio fica em torno de R$600. Seria de bom tom, o corretor falar sobre esse assunto ao fechar a venda.
Estas informações evitam prejuízos para o cliente. O corretor que as fornece, aumenta suas chances de fechar o negócio. O profissional ganha credibilidade, passo fundamental para a fidelização do comprador.
William Cruz – Colunista do PortaisImobiliários.com.br uma rede de portais, como o portal para comprar apartamentos em Curitiba | iCuritiba.com, presente em mais de 240 cidades dos Brasil.
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