Dicas para que o financiamento não se torne um drama

Certa vez um pai de família pensava em comprar um carro novo de aproximadamente R$25 mil. Chegou em uma concessionária e recebeu algumas propostas. Algumas chamavam a atenção pelo baixíssimo juro. No entanto, o valor da parcela poderia aumentar de acordo os índices de inflação entre outros dados da economia nacional.

Entusiasmado, o homem contou a história para alguns amigos e também disse que compraria o carro. Seguindo o conselho de um dos colegas, levou a oferta para a análise de um contador. Na simulação de todas as parcelas, calculando um reajuste médio do valor da inflação, constatou-se que o carro novo não custaria menos do que R$55 mil, valor total superior aos das ofertas “menos interessantes”.

Quando trata-se de imóveis, o prejuízo pode ser ainda maior. Antes de fechar um imóvel, procure saber qual tipo de financiamento é mais adequado para a sua situação. Quando o dinheiro é curto, o consórcio pode ser uma boa saída. Se você não tem muito dinheiro, mas precisa de uma moradia pra ontem, o financiamento bancário é uma boa opção, juros baixos e com prazo longo. Se você já possui uma situação favorável, um bom dinheiro para entrada, talvez um contato com a construtora seja a melhor opção, desta forma você possui o poder de barganha para pedir um grande desconto.

Lembre-se da história do carro. Faça uma simulação de todas as parcelas do financiamento. Se os dados forem complexos, procure a ajuda de um profissional. É fundamental você saber o valor real que está pagando. Pense na sua reserva financeira, o Fundo de Garantia (FGTS) é outro poder de barganha que pode ser utilizado para a redução dos juros.

Seja econômico, lembre-se que sua dívida com o imóvel não deve ultrapassar 30% do valor total de sua renda. Esse também é um dos requisitos para conseguir crédito junto ao banco. Aconselha-se que você aprove o empréstimo para depois fechar a compra do imóvel. Não assine nenhum contrato em caso de dúvida sobre algum artigo. Já diria o ditado: “A pressa é inimiga da perfeição”, então leve o contato para um advogado e esclareça tudo.

 Coloque todas as contas na ponta da lápis, o não pagamento pode acarretar na perda do imóvel. Não esqueça das despesas extras: escritura, registro, impostos, entre outros. Em geral, essas burocracias custam cerca de 3% do valor total do imóvel. E o mais importante, sua fonte de renda é estável? Em caso de demissão do emprego, como vai fazer para pagar essa dívida? Se você tiver uma resposta concreta, tudo bem, você está apto para fazer um financiamento, do contrário, respostas como “depois eu dou um jeito”, não serão úteis para pagar as contas, sendo assim, repense um pouco e não tome decisões no impulso.

William Cruz – Atua no setor de comunição da POW Internet, empresa responsável pelo www.PortaisImobiliarios.com.br  uma rede de portais de imóveis, como o portal de imoveis em Curitiba | Icuritiba.com, presente em mais 200 cidades do Brasil

Crédito da imagem: Free Digital Photos

About Portais Imobiliarios