O mercado imobiliário cubano e a expectativa no pós Fidel

armed-forces-day-1294108_640Cuba é o único país do ocidente onde o governo adota o sistema comunista. Essa peculiaridade influencia diretamente nas regras do setor de imóveis cubano. Um exemplo dessas diferenças é a proibição de capital estrangeiro, ou seja, pelo menos em teoria, não existe investimento externo no mercado imobiliário. Outra curiosidade é o preço dos imóveis, um cubano não gasta mais do que R$50 mil para ter um apartamento com dois quartos.

Apesar dos baixos preços na comparação com a economia brasileira, as regras rígidas dificultam as negociações. Para resolver o problema, alguns corretores propõem casamentos arranjados com o intuito de tornar os estrangeiros proprietários de imóveis na ilha. Em média, o estrangeiro gasta mais R$14 mil para casar-se com uma cubana. A documentação chega três meses depois do casamento, depois disso o estrangeiro pode se separar e seguir a vida com seu novo imóvel.

Na última semana morreu a maior figura política de Cuba, Fidel Castro, aos 90 anos. Por problemas de saúde, desde 2008 Fidel não comandava oficialmente o país. No entanto, seguia sendo uma espécie de conselheiro chefe do seu irmão e atual presidente, Raúl Castro. Os irmão Castro estão no poder desde 1959, juntos com Che Guevara e Camilo Cienfuegos lideram a revolução cubana contra o governo de Fulgêncio Batista.

Com a morte de Fidel, especula-se que Cuba pode se tornar um país com regras um pouco mais flexíveis e isso poderia abrir o mercado imobiliário. Em entrevista ao portal da revista Veja, um corretor de imóveis cubano demonstrou essa expectativa: “Agora o Raúl vai poder fazer o que bem entender e abrir mais a economia”.

William Cruz – Colunista do PortaisImobiliarios.com.br uma rede de portais de imóveis, como o portal na cidade de Bombinhas – www.guiaimoveisbombinhas.com presente em mais de 270 cidades do Brasil.

Crédito da imagem: pixabay.com

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