O estoque imobiliário da capital paranaense segue em baixa. Em julho de 2016 foram computadas 8.620 unidades disponíveis, contra 11.154 unidades registradas em 2015. Ou seja, o estoque de imóveis de Curitiba diminuiu 22,7% em um ano. As informações fazem parte de uma pesquisa realizada pela Associação dos Dirigentes de Empresas do Mercado Imobiliário do Paraná (Ademi-PR), em parceria com a Brain Bureau de Inteligência Corporativa.
Os imóveis econômicos (preço entre R$200 mil e 250 mil) foram os principais responsáveis pela baixa no estoque. A queda de ofertas nessa faixa de preço foi de 67%. Em 2015 eram 5.518 imóveis econômicos disponíveis, nesse ano o número não passa de 1.806 unidades. O estoque de imóveis standard (entre R$250 mil e R$400 mil) também apresentou baixa, 14,5%.
Se o estoque em Curitiba diminuiu 22,7% em doze meses, é possível pensar que, em poucos anos, a disponibilidade de imóveis pode acabar? Para a presidente da Ademi-PR, Aline Perussolo, esse cenário é possível. “Todos esses dados, mais o encerramento do ciclo de entregas, indicam que pode haver falta de imóveis em Curitiba nos próximos anos”.
Nesse cenário, onde a oferta inexiste, a elevação dos preços é inevitável. “A restrição da oferta e o aumento dos custos da construção demonstram que os lançamentos serão mais caros do que os atuais”, avalia Perussolo.
Em julho, o preço médio do metro quadrado dos imóveis novos foi de R$6.639, alta de 4,5% na comparação com o mesmo período de 2015. No acumulado do ano, a alta é de 2,2%, sendo o Batel o bairro mais caro para comprar um imóvel em Curitiba.
William Cruz – Colunista do PortaisImobiliarios.com.br uma rede de portais de imóveis, como o portal na cidade de Curitiba – www.icuritiba.com presente em mais de 270 cidades do Brasil.
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