Profissão de corretor de imóveis segue em alta

Em tempos antigos, o pai chegava para o filho e dizia: – Meu querido, te ajudo até você entrar no Ensino Médio depois, terá de trabalhar. Décadas mais tarde, em outra família, outro pai repetia o discurso: – Te ajudo até você terminar o Ensino Médio. Atualmente, muitas famílias sustentam integralmente os sucessores até o final da faculdade. Mas o que isso tudo significa?

Trata-se da evolução do mercado, o profissional necessita estar cada vez melhor capacitado para realizar as tarefas. Antes, com o Ensino Fundamental, o filho já conseguia emprego. Vale lembrar também da condição econômica das famílias, em média, muito pior que atualmente. Algumas gerações mais tarde, o Ensino Médio passou a ser mais exigido. Hoje, existem muitos desempregados com curso superior.

O mercado imobiliário não está distante dessa realidade, a conexão é facilmente perceptível. Há pouco mais de 20 anos, a profissão de corretor de imóveis era considerada uma atividade sem prestígio, servia apenas para aposentados ocuparem a cabeça. Atualmente, é preciso frequentar com excelência o curso Técnico em Transações Imobiliárias (TTI) e se registrar no Creci da região.

O apoio governamental para a aquisição da casa própria, o aumento do poder aquisitivo da população e a demanda histórica acumulada, tornaram a profissão de corretor de imóveis bem atrativa. Entre 2008 e 2012, a profissão obteve um crescimento de 83,14%.

Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), cerca de 300 mil pessoas trabalham no mercado imobiliário. De acordo com especialistas do setor, um corretor ganha pelo menos um atrativo salário de R$30 mil anuais. Muitos profissionais de outras áreas abandonaram suas atividades em direção ao mercado imobiliário. A perspectiva é que a profissão continue crescendo e siga promissora em 2014.

William Cruz – Colunista do portaisimobiliarios.com.br uma rede de portais de imóveis, como o portal de imóveis em Ponta Grossa | imoveispontagrossa.com, presente em mais de 250 cidades do Brasil.

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